Nutricionista para Síndrome do Intestino Irritável e Disbiose Intestinal

Como saber se tenho problemas intestinais?

Se você está sentindo:
  • Constipação (prisão de ventre);
  • Diarréia;
  • Distensão abdominal excessiva ao longo do dia;
  • Dor abdominal;
  • Refluxo;
  • Gases em excesso;
  • Má digestão.
Esses problemas também podem estar afetando:
  • Concentração no trabalho;
  • Rendimento na sua atividade física;
  • Indisposição ao longo do dia.
Se você se identificou com esses sintomas, clique no botão do WhatsApp para agendar a sua consulta. Vagas limitadas.

O que meus pacientes falam sobre mim

Como funciona a consulta?

  • A consulta é totalmente voltada a compreender as necessidades do seu organismo e bolar estratégias para melhorar o seu funcionamento. Meu maior foco é em te escutar e entender tudo da sua rotina que torna difícil alcançar esse objetivo, para juntos, montarmos um plano alimentar que possa superar essas dificuldades!
  • Levo em conta todos os seus hábitos, preferências, e você vai perceber que não precisa abrir mão de tudo o que você gosta para ter uma alimentação equilibrada, como se acredita por aí.
  • Para você que quiser levar o progresso a um outro nível, ofereço também uma análise genética completa que vai lhe ajudar a entender melhor o seu metabolismo, reestruturando os pilares da sua vida saudável com base no seu DNA.
  • Para somar ainda mais o seu processo, temos diversas opções de programas nutricionais, que lhe dão acesso a aulas exclusivas, e-books, plataforma de treino online, suporte via WhatsApp e muito mais!

Atendimento Online

Para você que precisa de uma nutricionista, mas não tem tempo de ir a um atendimento presencial numa clínica, oferecemos o atendimento online que preserva a qualidade do seu acompanhamento, entregando todas as ferramentas necessárias para que você alcance seu objetivo + bônus exclusivos em nossos programas.
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É comum, mas não é normal:

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A minha jornada

Olá! Meu nome é Mariana e eu sou nutricionista. Queria compartilhar um pouco com vocês sobre a minha história com a nutrição para você me conhecer um pouco melhor.
Desde criança eu apresentava muitas crises alérgicas, tinha sobrepeso, além de problemas intestinais de constipação severa, que me fizeram cedo precisar ser acompanhada por um gastroenterologista.
Com 10 anos eu atingi a obesidade, e tive meu primeiro contato com uma nutricionista, onde instantaneamente, me apaixonei pela profissão. Porém, por efeitos do bullying que passava desde a infância, sem perceber, distorci a alimentação proposta com o desejo de emagrecer, e sai do extremo da obesidade, para a anorexia, precisando de tratamento multiprofissional para me recuperar.

Aos 17 anos, curada dos transtornos alimentares, já tinha tomado a decisão de ser nutricionista, mas ainda tinha problemas intestinais relacionados ao estresse, sem saber como a nutrição poderia me auxiliar a melhorar.
Já adulta e cursando faculdade, insatisfeita com meus problemas intestinais e de alergia, que atrapalhavam minha imunidade, coloquei como prioridade estudar a fundo os conteúdos da nutrição aplicados ao intestino, fazendo minha primeira modulação intestinal, e me apaixonando pela vitalidade que recuperei.
Já formada e atuando na área, o que não esperava é que minha mãe seria internada na UTI com um problema intestinal muito grave, uma infecção bacteriana decorrente de uma disbiose que nunca havia sido investigada e tratada.
Precisei me debruçar ainda mais rápido aos estudos, unindo as estratégias mais avançadas de análises genéticas e de microbiota, e com um suporte nutricional completo junto ao tratamento médico, conseguimos reverter esse quadro.
Não tenho como mensurar em palavras minha gratidão e realização com a nutrição, mas posso dizer que hoje tenho como propósito espalhar todo o conhecimento que adquiri (e continuo adquirindo), para que outras pessoas não precisem passar pelo que eu e minha família passamos, e dar a todos uma melhor qualidade de vida.

Currículo e Especializações

  • Nutricionista formada pela Universidade Federal da Bahia – Salvador
  • Especialista em Nutrição Clínica e Esportiva pela Instituição À Plenitude Educação
  • Capacitada em Bioquímica funcional, Modulação Intestinal, Aconselhamento Nutrigenético geral e de Microbioma Intestinal
  • Capacitada em Aplicação de Estratégias Nutricionais para hipertrofia, performance e emagrecimento
  • Certificate III Fitness- Entrepreneur Education – Gold Coast, Australia (2024)

Conheça um pouco mais sobre complicações intestinais

Também chamada de “intestino preso”, é muito comum considerar como constipação apenas aquela pessoa que “vai ao banheiro” menos de 3x na semana, quando na verdade pode participar do diagnóstico de constipação a apresentação de 2 ou mais das queixas abaixo:

  • Ter menos de 3 evacuações espontâneas por semana ou dependência completa do uso de laxantes;
  • Apresentar fezes endurecidas em mais de 25% das defecações;
  • Apresentar a sensação de evacuação incompleta em mais de 25% das defecações;
  • Fazer esforço para defecar em mais de 25% das defecações;

Sensação de obstrução ou bloqueio para saída das fezes;
Além do desconforto e distensão abdominal, a constipação também pode trazer dores de cabeça, alterações de humor, causadas pela disbiose intestinal. Pode contribuir com queixas de cansaço, falta de energia, e muitos outros sintomas, especialmente quando associadas a outras questões intestinais como Síndrome do Intestino Irritável, SIBO ou SIFO.
As causas de constipação são diversas, alguns exemplos são: má formação do trato gastrointestinal; disfunções de motilidade causadas por doenças neurodegenerativas; predisposição genética; uso de medicações; estresse; período gestacional; disfunções da tireoide; baixa ingestão hídrica ou dieta pobre em fibras e alimentos reguladores, pioradas quando associadas ao sedentarismo. Importante lembrar que o uso excessivo e crônico de laxantes, também é uma das grandes causas e agravantes da constipação.
O objetivo do acompanhamento nutricional nesse caso é, primeiramente, descobrir a causa da constipação, corrigir a disbiose, regular o aporte nutricional da alimentação, melhorar a ingestão de água, e, através da modulação intestinal com alimentação e suplementação, sempre que necessário, contribuir com o aumento da motilidade do intestino, para melhorar não só a frequência das evacuações, mas também trazer ao paciente conforto, menos dor e esforço nas dejeções, e auxilia-lo a restaurar sua qualidade de vida.

A diarreia é uma condição ou sintoma, caracterizado pela defecação de fezes líquidas e com episódios frequentes, pelo menos 3x ao dia segundo algumas referências bibliográficas. Essa condição pode ser um sintoma de diversas doenças do trato digestivo. Diarreias agudas duram poucos dias e podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas, toxinas e intoxicações alimentares ou até mesmo como parte de efeitos colaterais e reações medicamentosas. Já diarreias crônicas persistem por períodos mais longos, mais de duas semanas, chegando a meses ou anos (quando não há tratamento) e podem ser consequência de disbiose, sensibilidade ao glúten não celíaca, doença celíaca, síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais como doença de chron e retocolite ulcerativa, ou, até mesmo, pelo consumo reincidente de alimentos que provocam alergias ou intolerâncias alimentares em um indivíduo, mas ainda não foram identificados.

A diarreia pode trazer como sintomas além das fezes sem forma/líquidas com frequência, as dores abdominais, náuseas, febre, desidratação, e a depender da origem da diarreia, perda do apetite.

Essa condição afeta o estado geral do paciente, trazendo fraqueza, cansaço, dores de cabeça, e, a longo prazo, pelo tempo insuficiente do alimento dentro do trato gastrointestinal (o que causa comprometimento no processo de digestão e absorção de nutrientes), podem se desenvolver deficiências nutricionais diversas, afetando a saúde física e também cognitiva.

O tratamento nutricional da diarreia está diretamente conectado a descoberta da origem do problema, seja identificação de intolerâncias, alergias, disbioses causadas por uso de medicação, ou até mesmo doenças gastrointestinais.

Sendo assim, fazemos junto a equipe médica a identificação do problema, e com o diagnóstico são montados os protocolos de tratamento, podendo incluir mudanças na alimentação, suplementação, uso de medicações (prescrição médica), e sempre que necessário com repetição de exames para acompanhamento, de forma individualizada.

Também chamada de Síndrome do Colón Irritável ou Colite Nervosa, a Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma desordem intestinal, que hoje atinge de 10 a 20% da população mundial. A SII não causa danos na estrutura do intestino, mas altera o seu funcionamento, podendo ter uma diferente combinação de sintomas segundo os critérios de Roma IV, que são: dor abdominal recorrente associada à mudanças na frequência das evacuações (seja com aumento ou redução dessa frequência); constipação, diarreia ou alternância entre os dois quadros; diferentes tipos de disbiose associada; mudança na forma das fezes podendo ou não apresentar muco; distensão abdominal; empachamento; aumento dos gases, entre outros sintomas.

A SII está fortemente relacionada ao estresse emocional e a ansiedade/depressão, podendo ser essas emoções as causas de uma “crise” ou piora em um quadro que já estava estabilizado, assim como essas alterações emocionais também podem ser causadas pelo desconforto, mudança de estado de humor, e queda da qualidade de vida gerada por essa condição.

Apesar das causas da Síndrome do Intestino Irritável não serem plenamente esclarecidas, sabe-se que alguns fatores estão ligados ao seu desenvolvimento, como por exemplo: apresentar sensibilidade intestinal (que altera as contrações intestinais), apresentar alterações na microbiota intestinal e disbiose; estresse, ansiedade ou depressão; intolerâncias e alergias alimentares não tratadas; excesso de consumo de alimentos fermentáveis (dieta rica em fodmaps) em um contexto que já haja uma condição inflamatória no organismo de forma pré existente, entre outros fatores.

Apesar da SII não ter cura, após o diagnóstico (que é feito através dos critérios de ROMA e da exclusão de outras condições de saúde) é possível recuperar a qualidade de vida do paciente.

O tratamento nutricional e a modulação intestinal nesse caso, passam por um processo de autoconhecimento com suporte profissional, que auxilia na identificação dos gatilhos alimentares e fatores externos para a apresentação dos desconfortos gastrointestinais, minimiza o estado de inflamação do intestino, corrige deficiências nutricionais e melhora a absorção dos nutrientes, restabelecendo aos poucos a saúde da microbiota intestinal.

É importante que o paciente entenda que é necessária uma mudança do estilo de vida, que incluem também a regularidade na atividade física, boa hidratação, suplementação adequada, gestão do estresse, qualidade do sono, equilíbrio emocional, focando assim em um bem estar biopsicossocial.

A Retocolite Ulcerativa (RCU), também conhecida como Colite Ulcerativa, é uma doença inflamatória intestinal crônica que afeta predominantemente o intestino grosso e o reto. Caracteriza-se pela inflamação e formação de úlceras na camada interna do cólon e do reto, resultando em sintomas desafiadores e possivelmente debilitantes para os pacientes. Isso não apenas afeta o ritmo intestinal e a aparência das fezes, mas também a qualidade de vida deles.

Os sintomas da RCU podem variar em intensidade, dependendo se a doença está em período de remissão ou fase ativa. Mesmo durante a fase ativa, há subdivisões quanto à sua gravidade. Os sintomas comuns incluem diarreia persistente, frequentemente acompanhada de sangue e muco, cólicas abdominais, urgência para evacuar e sensação de evacuação incompleta. Além disso, a doença pode levar à perda de peso, fadiga extrema, anemia e desconforto geral. Quando não tratada com o suporte nutricional adequado, pode evoluir para um quadro de desnutrição grave, diminuindo a qualidade de vida do paciente e aumentando a susceptibilidade a outras questões de saúde devido ao comprometimento imunológico.

As causas precisas da RCU ainda não estão completamente esclarecidas, mas evidências sugerem que seja uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. A resposta imunológica exacerbada e irregular parece desempenhar um papel crucial, resultando em inflamação crônica e danos ao revestimento do cólon e do reto.

Outro componente significativo que pode levar ao início de crises em portadores da doença é a presença do quadro de disbiose intestinal, um desequilíbrio quantitativo e qualitativo dos microrganismos que habitam nosso trato gastrointestinal e regulam funções metabólicas. Esse desequilíbrio pode ser muito influenciado por fatores como excessivo estresse, dieta pobre em nutrientes, consumo excessivo de produtos industrializados, tabagismo, uso de medicamentos e outros fatores de risco.

Modulação Intestinal e Nutrição no Manejo da RCU

Nesse contexto, a modulação intestinal através da nutrição é uma abordagem terapêutica benéfica no tratamento da RCU, visando minimizar a inflamação intestinal e auxiliar no controle dos sintomas dos pacientes. Além disso, na modulação, são feitas reposições nutricionais adequadas a cada paciente, a fim de combater a desnutrição e o quadro de disbiose intestinal, evitando restrições alimentares desnecessárias que muitas vezes são impostas pelos pacientes de forma empírica, devido ao medo de agravar os sintomas.

A cooperação entre profissionais de saúde, incluindo gastroenterologistas e nutricionistas, é essencial para fornecer um tratamento abrangente e personalizado aos indivíduos que enfrentam os desafios dessa condição complexa. A resposta à tolerância alimentar e as necessidades nutricionais de cada paciente são únicas e precisam ser monitoradas com cuidado.

A disbiose intestinal consiste em um desequilíbrio dos diversos tipos de microrganismos que colonizam nosso intestino, e nos metabólitos que eles produzem. Nessa flora temos principalmente bactérias, mas também fungos, vírus, protozoários, e dentro dessa diversidade, temos microrganismos importantes para o nosso metabolismo.
Quando a diversidade dessa flora é alterada, ou quando há um desequilíbrio na quantidade e proporção desses microrganismos, podemos desenvolver uma disbiose. Nesse contexto, pode acontecer um aumento de inflamação intestinal, e também de forma sistêmica, podendo comprometer a absorção e o metabolismo de diversos nutrientes e vitaminas.
Sinais e sintomas comuns de disbiose podem ser: alterações no ritmo intestinal como diarreia e constipação; distensão e dor abdominal; má digestão; presença de muco ou sangramento nas fezes; mau hálito; periodontite; fadiga; desenvolvimento de alergias e intolerâncias; acne; dermatites; deficiência de um amplo grupo de nutrientes, incluindo diversas vitaminas e minerais, que podem por sua vez levar a unhas fracas, queda de cabelo, sonolência excessiva, entre outros sintomas.
A disbiose não tratada pode levar à complicações, sendo correlacionada e considerada como fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis como: obesidade; resistência à insulina (e por consequência diabetes tipo II); esteatose hepática (gordura visceral no fígado); distúrbios psiquiátricos; diversas doenças inflamatórias e alterações na saúde gastrointestinal, comprometendo a qualidade de vida do paciente desde o primeiro desconforto abdominal, até em sua vitalidade a longo prazo.
As causas para disbiose são amplas, pois o equilíbrio da nossa flora é influenciado por diversos fatores sendo exemplo: alimentação pobre em fibras e rica em alimentos refinados e processados, com excesso de proteínas, aumento de gorduras de má qualidade no dia a dia; sedentarismo; uso de medicações (especialmente sem prescrição); sono ruim; exposição à disruptores endócrinos, consumo abusivo de álcool; tabagismo; doenças previamente existentes; estresse; baixa ingestão hídrica;
Nosso objetivo é que com o tratamento focado em modulação intestinal, possamos investir tempo, e dedicação para reverter esse quadro através da melhora seus hábitos de vida, especialmente trabalhando com sua alimentação e suplementação, mas também através da análise de exames, realização de atividades físicas, gestão do sono e estresse, em uma missão compartilhada para alcançar sua plena reabilitação. Se tiver interesse, leia mais sobre alguns quadros clínicos listados, e quando se sentir pronto, clique no botão para agendar sua avaliação nutricional gratuitamente.

SIBO, ou Super Crescimento Bacteriano no Intestino Delgado, é uma condição clínica em que há uma disbiose (para mais informações, clique na seção “Disbiose”), em que a quantidade de bactérias que normalmente estariam presentes em maior número no intestino grosso, colonizam o intestino delgado e se proliferam, trazendo problemas digestivos e também problemas à saúde.
Os sintomas mais comuns da SIBO são dor abdominal difusa, distensão abdominal, náuseas após se alimentar (podendo em alguns casos levar à vômitos), excesso de gases – especialmente com aumento de flatulências após a alimentação, sensação de regurgitamento similar ao refluxo (mas na verdade é uma redução da pressão do esfíncter esofágico inferior), presença de restos alimentares nas fezes, diarreia ou constipação, ganho ou perda de peso, unhas fracas, anemia, e até mesmo propicia o desenvolvimento de alergia alimentares.
A qualidade de vida do paciente que possui SIBO reduz bastante uma vez que a condição está instalada, pois o cansaço, indisposição, somado ao déficit cognitivo causado pelas deficiências nutricionais instaladas, consegue se assemelhar a sintomas de depressão e hipotireoidismo. Fora isso, a presença de anemia, deficiência de vitamina B12, traz constantemente a sensação de fadiga que, somadas aos desconfortos intestinais intensos, trazem dificuldades para a rotina de trabalho e estudos do paciente.
As causas de SIBO são extensas, como primeira destacamos a influência da alimentação com padrão ocidental, rica em farináceos, produtos industrializados com compostos químicos que alteram funções do nosso metabolismo, açúcares, conservantes, emulsificantes, aromatizantes, o que por si só, já é um fator que pode causar o início de uma disbiose intestinal. Outros motivos podem decorrer do uso de antibióticos, presença de doença celíaca ou doenças gastrointestinais não tratadas, uso indiscriminado de antieméticos e inibidores da bomba de prótons (remédios para enjoo e os famosos “prazois”, respectivamente), presença de esteatose hepática ( presença de gordura visceral na região do fígado, não tratada) mas essa condição também pode ser desenvolvida através de alterações estruturais do trato intestinal, distúrbios de motilidade no trato digestivo, e se apresentar até mesmo como possível consequência da realização de cirurgias bariátricas.
Nesse caso, o objetivo principal do tratamento nutricional é reduzir a quantidade de bactérias no intestino delgado para auxiliar na resolução do problema, mas também repor as deficiências nutricionais e dar alívio aos sintomas associados à essa condição, melhorando a qualidade de vida do paciente. A mudança de hábitos de vida do paciente junto a atuação multiprofissional, pode solucionar de forma definitiva o problema.

Também chamada de SIFO ou Super Crescimento Fúngico no Intestino Delgado, essa é uma condição de saúde causada por um desequilíbrio na flora intestinal, em que há um aumento da população de fungos em nossa microbiota. Esse aumento de população fúngica pode causar diversas manifestações quando atinge outros sistemas como: no canal bucal (candidíase oral), canal vaginal (candidíase vaginal), micoses e “pano” (aumento de fungos na pele). Quando o equilíbrio de microrganismos que vivem em todo o nosso corpo é afetado, podemos identificar um quadro mais avançado, chamado Síndrome Fúngica.
Os sintomas de uma Síndrome Fúngica dependem de onde o supercrescimento de fungos está localizado.
No trato gastrointestinal, pode causar sintomas como distensão e dor abdominal frequente, dificuldades em digerir alimentos com sensação constante de empachamento, excesso de gases, diarreia ou constipação, presença de muco e/ou coloração esverdeada nas fezes.
Na pele, pode trazer prurido (coceiras), vermelhidão ou pontos esverdeados/acinzentados em unhas, irritações de pele, acne, dermatite seborreica.
Na boca, pode fazer pequenas feridas ou bolhas, sensação de boca seca constantemente, uma fina camada de muco branco sobre a língua, que pelo excesso de microrganismos também pode causar mau hálito.
No trato vaginal, é comum apresentar um corrimento (muco) na urina e de eliminação ao longo do dia, somado à sensação de prurido intenso (coceira), e até mesmo dor durante relações sexuais. Algo que também pode acontecer com frequência, são infecções urinárias de repetição e sensação de prurido também na região anal.
Por fim, outros sintomas muito comuns da Síndrome Fúngica são queda de cabelo, unhas frágeis, enxaqueca, dificuldade de concentração, sonolência excessiva, fadiga, desejo por doces, e um mal estar generalizado.
A ocorrência dessa condição, traz diversas deficiências nutricionais, com um aumento de resposta inflamatória no organismo e, nesse contexto, problemas de autoestima causados pela queda na qualidade de vida, nas relações interpessoais, na concentração no trabalho, dificuldade de resposta ao emagrecimento e ganho de massa muscular, o que afeta toda a vitalidade do paciente, e traz um constante estado de desconforto.
Algumas causas para a Síndrome Fúngica e SIFO são: uso de antibióticos, dieta rica em carboidratos e açúcares, desequilíbrios hormonais, ser portador de diabetes ou pré-diabetes não tratada, possuir uma doença de base no trato gastrointestinal (como doença de chron, colite ulcerativa, síndrome do intestino irritável), possuir disbiose há muito tempo e não realizar um tratamento, uso de medicações imunossupressoras e uso sem indicação médica de inibidores da bomba de prótons (os famosos “prazois”), possuir um sistema imunológico comprometido.

Nesse caso, o objetivo principal do tratamento nutricional é reduzir a quantidade de fungos no microbioma do paciente, considerando o organismo como um todo, e não apenas o intestino delgado, mas também repor as deficiências nutricionais e dar alívio aos sintomas associados à essa condição.

A Doença de Crohn é uma das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Dada a sua abrangência, essa doença complexa traz consigo diversos sintomas, que variam de acordo com a gravidade e a região afetada, sendo esses aspectos explorados abaixo.

Entre os sintomas mais comuns estão: diarreia crônica (com ou sem presença de sangue ou muco), dores abdominais persistentes, enjoo, perda de peso não intencional, fadiga extrema, febre e anemia devido à inflamação sistêmica.

Analisando localmente:

Boca e Esôfago: Embora menos comum, a doença pode causar úlceras na boca e dificuldades de deglutição (esofagite).

Estômago e Duodeno: A inflamação nesses órgãos pode levar a náuseas, vômitos, gastrite, dor abdominal e dificuldades na digestão severas (dispepsia).

Íleo Terminal: Uma área do intestino delgado frequentemente afetada, resultando em sintomas como dor abdominal, dificuldade de digestão (dispepsia), gases, diarreia persistente e perda de peso.

Cólon e Reto: A inflamação no cólon e no reto pode causar diarreia com sangue, cólicas e urgência para evacuar. Em casos mais graves, podem ocorrer fístulas ou obstruções intestinais.

Áreas Perianais: A Doença de Crohn pode resultar em abscessos, fissuras anais e fístulas, causando desconforto e dor nessa região.

Impacto na Qualidade de Vida

Devido à imprevisibilidade dos sintomas e à possibilidade de afetar diversas partes do trato gastrointestinal, quando a Doença de Crohn não é tratada, pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A dor e os desconfortos frequentes podem limitar as atividades diárias e sociais, levando ao isolamento e estresse emocional.

Em relação ao tratamento nutricional, os sintomas gastrointestinais podem interferir na alimentação e na absorção de nutrientes, levando a quadros de desnutrição severa. Somado a isso, restrições não intencionais muitas vezes surgem devido às dificuldades de alimentação. Mitos disseminados na internet também podem levar os pacientes a adotar restrições alimentares desnecessárias e exageradas, agravando a disbiose intestinal e intensificando deficiências nutricionais. O papel da nutrição é esclarecer as diretrizes nutricionais verdadeiras para a Doença de Crohn, personalizando as necessidades e intolerâncias de cada paciente. Isso pode ajudar a reverter o estado de desnutrição, minimizar a inflamação intestinal e controlar os sintomas gastrointestinais.

A compreensão da diversidade de sintomas e das áreas afetadas é crucial para um diagnóstico e manejo adequados. A colaboração entre médicos gastroenterologistas, nutricionistas e outros profissionais de saúde é fundamental para proporcionar aos pacientes um tratamento personalizado e abrangente, visando aliviar os sintomas, melhorar a saúde intestinal e elevar sua qualidade de vida.

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